Nascemos a partir de figuras parentais e, muitas vezes, constituímos o nosso núcleo familiar, para que através dos laços consangüíneos, possamos superar nossas mazelas, pois somente o amor liberta. A partir do vínculo amoroso com nossos pais e com a nossa família, podemos nos vincular melhor com as pessoas em torno de nós. Porém, essas relações quando desajustadas ou desequilibradas, podem acarretar problemas na forma como enxergamos e nos relacionamos com o mundo. Muitas carências ou privações afetivas advindas da nossa infância e adolescência, podem fazer com que na vida adulta algumas pessoas se submetam a relações insuficientes ou insatisfatórias. Em muitos casos a autoestima está comprometida.  

O ser teme perder “a fonte de amor” ou não se julga merecedor de ser amado, e com isso, acaba se submetendo a relacionamentos que geram mais sofrimento. Acaba se apegando a determinados relacionamentos pela necessidade emocional de se “ter o outro”. Pode existir neste contexto o medo da solidão, porque não aprendeu ainda a amar sua própria companhia. Existe, em outras situações, a crença distorcida de que sem aquela pessoa não conseguirá ser feliz. Nesse sentido, o apego muitas vezes é confundido com amor e  faz com que as pessoas percam a si próprias, na medida em que se submetem a determinadas situações, para simplesmente manter algo que julgam importante. Desapegar de relacionamentos que nos fazem mal, proporciona alívio e tranqüilidade, já que o apego traz um “sentido” ou “necessidade” de sempre precisar de algo.

 

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