Vivemos dias turbulentos diante da pandemia que se iniciou em 2020  e o medo cresceu a níveis sobrenaturais… restando um questionamento: o que aprendemos com  quase 2 anos de pandemia? Somos todos os dias bombardeados por notícias violentas, aumento do número de mortes, corrupção, a ponto de mergulharmos em uma atmosfera de incertezas. Como podemos nos manter saudáveis e nutrirmos bons sentimentos diante deste cenário?

Nesta pandemia observamos pessoas se alienando em seus mundos, ou vivendo uma realidade peculiar que apenas é própria a uma camada social, onde o sentimento de fraternidade cedeu aos interesses pessoais. Ao mesmo tempo, observa-se a ação de pequenos grupos, que se mostram como fagulhas de luz, que mesmo diante das dificuldades disponibilizaram o seu tempo para a prática de serviços humanitários. Que bom seria se parássemos de nos queixar e lamentar, e pudéssemos ser esta fagulha de luz diante da escuridão, mesmo que fossemos uma gota no oceano.

O vazio existencial, “a perda de sentido”, ocorre quando nos afastamos do nosso propósito existencial. E por acaso alguém reflete sobre o sentido da sua existência? Então questiono: qual o sentido de estarmos vivendo neste momento? Se acharmos que merecemos outra realidade, deveríamos começar agora a construir esta nova realidade.  Façamos cada um de nós a diferença! O cultivo da esperança e da fé é algo promissor nos dias atuais, pelo menos tente! Quando mudamos o nosso padrão mental de queixas e lamúrias para entrar em contato com nosso próprio eu e entender o nosso papel no mundo, nossa vida fará mais sentido. Desenvolveremos mais aceitação e gratidão, porque sairemos da posição de vítima, para sermos autor da nossa própria história. 

O ser humano de uma maneira geral e simplista tem um hábito de se apegar nas lembranças prazerosas para diminuir o impacto do desprazer, como um mecanismo de recompensa emocional, o que muitas vezes dificulta novos direcionamentos no hoje, já que o problema, o desconforto, ou mesmo a dor, devem ser evitados e nem vivenciados. Todos nós queremos que a pandemia acabe e como isso está fora do nosso controle, só cabe para muitos a reclamação.  A verdade é que todo esse momento ressaltou as nossas vulnerabilidades, seja de lidar com a possibilidade da morte ou a incerteza de se estar vivo.  As pessoas estão saudosistas de poder andar pelas ruas sem máscaras, da liberdade de se viajar sem medo, e até mesmo daquele abraço que não pode mais ser dado aos amigos. Coisas simples, mas não valorizamos mais isso.Se o cenário é ainda desfavorável, porque ao invés de vermos tantos problemas não buscamos mais soluções? De que adianta uma mente inquieta e ruminativa sem uma ação positiva? Muitas vezes a ação positiva é apenas mudar a forma de enxergar as situações. A adversidade do momento permite lapidar a nós mesmos. Somos o nosso maior desafio! Somente através de pequenas atitudes, com base no sentimento de amor a nós e a tudo que nos cerca, podemos mudar.   Cada um é responsável pelas suas escolhas e para se manter saudável, adote hábitos saudáveis de alimentação e sono; tenha uma rotina de exercícios; medite; agradeça mais e reclame menos; aprecie e valorize as coisas boas; trabalhe; seja útil e sobretudo  tenha paciência, esperança  e fé. Tudo isso é óbvio e por que não fazemos?

 Simone Nakao Pinheiro

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